Saberes da Chapada nasceu com a ideia de realizar trilhas com o grande mestre, raizeiro e guia Seu Dedé.
Trilhar pela Chapada e ter uma verdadeira aula sobre plantas, raízes, sementes e mais um bocado de coisas sempre foi de grande valia para quem se interessa por esta verdadeira arte de adquirir conhecimento, vivência e sabedoria por uma temática fabulosa que é a natureza e seu detalhes... ainda mais se tratando das riquezas da Chapada dos Veadeiros.
Infelizmente nesta edição do Saberes da Chapada nosso grande professor não pode trilhar junto conosco e até pensamos em desistir de tal viagem, mas fomos em forma de homenagem para aquele que nos motivou a tentar entender um pouco mais sobre o cerrado e suas sabedorias que nunca deixaremos de aprender em cada viagem. Um salve ao Seu Dedé...

A viagem seguiu firme e forte, só o plano inicial que foi todo refeito e em cima da hora tivemos que mudá-lo novamente.
Contornamos a situação e fizemos algo onde um bom banho de cachoeira ganhou mais tempo para fugir do forte calor que chegou com força.
Galera esperta, ligeira e dentro do horário previsto começamos a caminhar pelo Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros.
Seguimos firmes trilhando e entre uma parada e outra ia mostrando plantas, frutos, detalhes como seus nomes e curiosidades.
Também rolou histórias do Parque, dos garimpos, a Vila de São Jorge, da rica Chapada, sobre seu relevo, do solo de cristais, seus animais e de mais um bocado de coisas.
Nessa conversa boa chegamos ao local para tomar um bom banho de cachoeira e esfriar o esqueleto. Descemos a escadaria do Carrossel, arrumamos um lugarzinho bom para ficar e passamos um bom tempo curtindo aquele belo lugar onde o Rio Preto desenhou caprichosamente belos poços e quedas d’água.
Retornamos para a trilha e rapidinho chegamos nas Corredeiras onde ficamos mais um bom tempo até que o forte sol desse uma amenizada para retornarmos para a sede do Parque.
Mais uma trilha feita, muita conversa boa, troca de conhecimento e uma boa curtição.
Este relato é só um resumo, rolou ainda aquele ‘almojanta’ farto e saboroso, sobremesa diferenciada com sabores do cerrado, mais uma noite em São Jorge, música boa e mais um camping com uma galera especial.

Obrigado pela presença, pela boa energia e companheirismo.
Vamos sempre em frente e sem desistir porque o caminho é longo e o sol tá judiando.

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Relato: Flávio Martins Santos

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