Além de curtir a Pirenópolis essa aventura e exploratória teve como meta refazer um caminho que já havia feito em 2000 só que de bike, e não nesta configuração. Decidimos juntar a trilha do Brasileirinho com o caminho até a Meia Lua, e descer até a Usina, assim nasceu então a Volta da Meia Lua. Trilhinha bacana que faz um circuito que sai e volta para Pirenópolis.
A trilha inicia ali margeando o Rio das Almas, os 4 primeiros Km´s são pela mata ciliar com bastante sombras, várias opções de paradas como poços, algumas praias e cascatas. Depois de atravessar a ponte pênsil acaba a sombra e a moleza é deixada de lado para fazer uma subida de 3Km que sai da altitude de 700m e vai pra 900m. Uma paradinha na casa de Pedra para molhar o boné e seguir firme com a boa conversa e ainda colhendo cajuzinhos pelo caminho.
Chegamos então na Cachoeira da Meia Lua, e para quem vem andando a parada na vendinha é uma boa opção, a rede, água gelada, refri, cerveja, salgados e tinha até um carro tocando Legião. Demoramos até um tantinho para sair de lá.
Descemos para a cachoeira e o lugar é muito bonito, possui estrutura como a vendinha, banheiros, e a trilha é pavimentada com corrimão e todo cuidado, opção boa para criançada, a galera da melhor idade, e pessoas que não gostam de trilhas.
A região tem vários poços, quedas bacanas e no final um poção maior. Legal mesmo deve ser ir ali em uma segunda feira, rezando para não ter tanta gente. Por ficar perto de Piri é uma das preferidas da galera que não querem andar nem muito de carro ou a pé.
Banho para refrescar, um descanso e vem a hora de seguir em frente, ou melhor, voltar. O caminho é o mesmo até o entroncamento da trilha antiga da Pedreira.
Descemos até no ponto mais acima da Usina Velha, passamos pela Casa dos Cajueiros e já demos de cara com um poço muito bonito. Tocamos em frente e seguimos rio abaixo, passamos por várias cascatinhas, poços e corredeiras, e no final um cânion estreito e do outro lado do riacho onde existe uma passagem por um buraco na pedra que ao atravessar chega em um poço grande. Descemos até a Usina Velha, com paradinhas para dar aquela olhada e uma refrescada até chegar de fato na Usina Velha. Lá tinha muita gente, mais que a Meia Lua, na real... estava uma zona! Mas essas coizinhas não abalam o grupo.
Voltamos pelo mesmo caminho passando de volta pela trilha do Brasileirinho que faz parte do traçado do Caminho de Cora. Opção que valeu a pena para fugir do calor e do sol.
A trilha deu 18.6Km de acordo com meu GPS, e pode ser vista no Relive abaixo. Grupo mais uma vez atuando com união, naquela boa energia que a galera
DOCERRADO.com proporciona e logo na chegada matamos a fome com um grande e delicioso prato feito. Sem frescura, comida boa para matar a fome!
Depois foi só curtição! A noite rolou até uma balada iniciando com um show cover do Rapa, e quando vimos já estávamos curtindo um forró pé de serra. Sei que que fomos até as 3 da matina curtindo a noite com o grupo.
Obrigado aos participantes pela confiança e é sempre bom saber que pessoas bacanas assim fazem parte sempre destas empreitadas, valeu:
Alê e Cris de GYN, Alex, Alan Reinaldo, Marcelo, e a Carolzinha.
Vamos em frente que o caminho é longo!
Relato: Flávio Martins Santos
> Aventuras > 2018 > Nº132