Mais uma edição desta fabulosa travessia dentro do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros (PNCV). A cada edição da travessia uma nova descoberta, um outro olhar mostra detalhes que passaram batidos, e esta edição teve como especial duas pernoites no camping. Geralmente fazemos apenas com uma noite o que deixa o cronograma mais apertado e desta vez tivemos bastante tempo para curtir as quedas do Rio Preto.
O grupo formado por 16 aventueir@s e pontualmente estavam no local e horário combinado. Chegamos ao Parque e lá estava aquela fila de visitantes, todos doidos para dar aquele mergulho em alguma cachoeira e curtir uma trilha. Nosso grupo foi prontamente atendido pela voluntária Patrícia que com toda atenção preencheu os dados, conferencia na papelada e passamos então pela portaria. Antes dar um salve para um dos grandes protetores do cerrado, Fernando Tatagiba que é quem preside o PNCV.
Foto do grupo na placa, a alegria e a energia já fluía bem. As primeiras pernadas, aquele contato com a cargueira e seguimos em frente até uma breve parada para os primeiros ajustes nas mochilas, bota, arruma algo que está incomodando, e tocamos pela trilha. Outra parada antes das subidas pós cânion, sempre atentos com o ritmo e nível de todos respeitando sempre o ultimo da trilha. Lembrando que estávamos bem tranquilos, afinal teríamos o sábado inteirinho lá na 7 Quedas. Subimos os morrotes pós cânions e fizemos aquela parada no primeiro contato com o Rio Preto na curva que antecede a travessia das Fiandeiras.
Por sorte o céu estava com nuvens, e o vento aliviava e muito o calor. Fizemos o primeiro trecho com um clima muito agradável, o que garantiu um bom ritmo.
A parada obrigatória na travessia das Fiandeiras, aquele mergulho, recarregar água, um lanche e um tempo para curtir. Lá encontramos as voluntárias Ágata e Natalia que seguiram para a área de camping. Passando um tempinho todos reequipados tocamos para o camping, a partir daí o sol já deu as caras, e veio forte. Antes da subida do muro de Mordor* aquela parada no sombreiro do Leprechaun*. Sobe o muro e aquela parada para ver a trilha que passamos. Nesta época os Palipalans estavam secos e campo dava um tom dourado nas pastagens, realmente o visual lá do alto estava perfeito. Tocamos para o camping, aquelas passagens pelas rochas, e logo os Argonautas* a sua direita indicaram que estamos pertinho.
Chega o camping e o já conhecido ritual de montagem do acampamento. Todos ligeiros, e uma das primeiras coisas a fazer é trocar a bota por um chinelo ou até ficar descalço relaxando os pés na areia da área de camping.
Tudo pronto e o grupo vai saindo aos poucos em direção a água. Ou sobe para as cachoeiras, ou fica ali perto no grande poço ao lado das barracas. Relax.... agora em diante é só descanso!
A noite vem e é hora de preparar o merecido rango quentinho. A alegria do grupo dá um tapa no cansaço e no sono que estão ali querendo que você vá deitar logo. É bom segurar um pouco para não dormir cedo d+ e aconselhamos ficar ali vendo estrelas cadentes riscando o céu.
Alvorada no camping, aos poucos o grupo vai se juntando na praça de alimentação*. Cheiro de café no ar, troca de alimentos, uns já vão percebendo que levaram comida d+, outros nem comem direito querendo ir logo para a cachoeira. A vida segue no camping e ainda temos mais um dia e uma noite nesta rotina. Aproveitamos bem a 7 Quedas.
A segunda noite foi aquela de tentar comer tudo que sobrou para a mochila ficar mais leve, rolou até um karaokê nota 10, e a animação foi até mais tarde nesta noite.
Dia de ir, domingo 9/9 as 6 da matina já começa o trabalho de arrumar equipamentos, desmontar barracas, fazer o café, conferir o lixo e seguir para a saída das 7 Quedas.
Lá perto das quedas o grupo faz aquela parada obrigatória para a foto do grupo do alto do Rio Preto, e tocamos para a última travessia do rio nesta edição.
Ai chegou a subidinha de quase 3Km, o vento deu aquela refrescada ajudando bastante o grupo em relação ao calor. Todos fizeram muito bem o percurso de subida, os treinos realizados pelo
DOCERRADO.com são colocados a prova neste trecho. A chegada na casinha dos guardas e os pelotões são montados para tocarem rumo a saída da travessia. O caminho final é lindo, considerado por alguns o mais belo da trilha. O Jardim de Maytrea, Morro do Buracão e Baleia fazem parte do pano de fundo. Toca em frente que ainda resta uma pernada até o asfalto! O resgate é feito, e o grupo vai se recompondo no restaurante da Nenzinha, fizemos um brinde com todos participantes, e depois aquele gigante pratinho daquela saborosa culinária faz também parte deste final feliz!
Obrigado a todos a participantes por acreditarem e confiarem no
DOCERRADO.com para executar esta aventura. A participação de todos durantes os treinos faz parte desta e de futuras aventuras, e nossa satisfação é ver cada um feliz e bem depois de uma empreitada.
Valeu galera: Ricardo e Simone, Leo e Paula, Walflan e Ju, Reinaldo, Geraldo, Paulo, Marisson, Debora, Luciani, André, Pedro e Flávio e Carolzinha.
Relato: Flávio Martins Santos
> Aventuras > 2018 > Nº130