SÃO DOMINGOS E GRIMALDA
Dia mais leve, depois de um dia percorrendo uma longa distância tiramos este dia para o Vale do São Domingos. Estrada de terra, por volta de uns 50Km chega na fazenda onde fica situado o salto. O guia é importante não só pelo fato de conhecer os caminhos, mas também por conhecer todos ali na região, e a abordagem com os proprietários da fazenda sempre é mais amigável do que um grupo de estranhos. Sem problemas seguimos para curtir o salto e paramos no mirante lateral onde ficamos ali por um momento para fotos e deslumbre daquele belo cenário. Curtimos ainda a parte alta do salto e voltamos para o mirante que fica de frente para o salto. Tomamos como apoio esta parte enquanto Darquim e André foram avaliar a descida para o poço, e por segurança abortamos a trilha para o vale.
Nesta parada nosso amigo e guia Darquim mostrou uma de suas muitas vertentes profissionais e artísticas, recitou dois de suas poemas que retratam a região ou a natureza. Depois desta passagem pelo belo vale do São Domingos foi a hora de pegar o rumo para a Corredeira da Grimalda.
A Corredeira da Grimalda parece com a Santa Helena, um riacho com águas claras que passa por um lajeado. A Santa Helena possui poços com areia, já na Grimalda a predominância é de pedra. Com sumidouros e grotas esta região requer uma atenção redobrada.
Ficamos ali por um bom tempo até uma forte chuva colocar o grupo para correr. Todos no carro e na volta uma parada para colocar as tralhas molhadas no bagageiro. Nesta hora aquela pergunta benvinda do nosso amigo Léo: “Pausa para o café?”, e junto com o cheiro do café nosso amigo e guia Darquim cantou daquelas modas antigas no meio daquele cenário da região de Piranhas e desta forma fechamos com chave de ouro esta trip sertaneja e exploratória no sudoeste goiano.

Relato: Flávio Martins Santos

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