Saímos para o pedal logo cedo, tomamos a estrada que dá acesso ao final da fazenda. Passamos pelo riacho da Lydia, subindo ao lado da primeira porteira, passando ao lado do poço redondo, pegamos um “single track” ainda desconhecido e paramos na trifurcação de trilhas onde optamos em subir o mirante. A subida teve um longo trecho de mato alto, fazendo um peso extra nas bikes.
Paramos no alto do morro e avistamos um pedaço do vale. Seguimos para chegar ao ponto mais alto do mirante. Adentramos em uma mata fechada pegando um trecho de descida que era interrompido pelos cipós. Chegamos então a uma clareira que não tinha mais trilhas, voltamos e optamos em seguir até o final da Barra.
Passamos por um grande lago, e iniciamos uma subida onde deu início a trilha “Dona Zica”. Depois de alguns quilômetros de subida uma das sapatilhas da Carol soltou o solado junto com o taco, seguimos subindo e mais adiante, depois de tomar um tombo, o outro pé da Carol também solta o solado junto com o taco. Ela foi pedalando sem estar “clipada” e mesmo na subida foi firme e forte. Sinto algo estranho no meu pé e percebo que o solado da minha sapatilha também estava se soltando... realmente a “Zica” estava presente!

Relato: Flávio Martins Santos

> Aventuras > Nº75