Mirante da Janela 'Extend'


 Região: São Jorge - GO
 Locais: Mirante da Janela e Abismo
 Data: 13/05/2017

A queda de 120 metros do Rio Preto na chapada é sem duvida um dos mais emblemáticos cartões postais da região. Geralmente a maioria dos aventureiros avistam a queda pelo lado direito quando fazem a trilha dos Saltos no Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros.
Para contemplar de frente a grande queda e toda extensão do rio com suas outras formações acima, é preciso fazer a Trilha da Janela que tem duas formas de ser feita:
- Circuito da Janela: Ponto de partida no mirante ou mandala, o visitante pega a trilha a direita e segue direto para o lado do precipício da queda, é um sobe e desce de morros com um terreno pedregoso, com muitas vertentes e trilhas o que faz com que esta trilha não seja recomendada por quem não conhece a região. Essa primeira pernada é de quase 3,5Km, com um desnível bem puxado. A volta é feita pela Cachoeira do Abismo que completa o circuito de trilhas na região.
- Abismo/Janela: A forma mais sossegada de ser feita, o aventureiro vai direto para a Cachoeira do Abismo e segue para o Mirante da Janela. Mesmo com desnível na trilha o percurso é bem mais curto. Como nosso grupo era acostumado com trilhas optamos em realizar o circuito, além de deslumbrar o visual do Parque Nacional a trilha é um bom treinamento para quem gosta de realizar caminhas em terrenos acidentados. Saímos cedo para evitar o sol forte, porém ao longo da trilha o sol e o calor castigaram, por isso indispensável levar bastante água. Chegar até o Mirante da Janela pelo circuito foi puxado, mas tudo é recompensado com o visual e mais horas de treino para a experiência nos trekkings.

Cacheira do Abismo foi colocada para depois da trilha mais pesada para ser o merecido refresco e o troféu para os aventureiros. A cachoeira que só aparece na época das chuvas tem uma beleza única pela tonalidade da água e o visual do abismo. O poço traz a sensação de “borda infinita” para o vale. Leve seu lanche e muita água. Lembre-se que a volta é uma subida, nada muito pesado e com uma parada no final com direito a cafézinho.


Relato: Flávio Martins Santos

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